Ana Canosa – Colaboração para Universa
Tenho 54 anos e passei boa parte da minha adolescência e juventude nas décadas de 80 e 90, assistindo à morte lenta e dolorosa, em decorrência da AIDS, dos meus astros favoritos da música, como Cazuza e Freddie Mercury. Na época a situação foi devastadora, e ajudou a impulsionar a educação sexual no cenário escolar: ainda baseada em uma visão higienista, com foco na prevenção e na “correção” dos “grupos de risco”, voltada para o uso do preservativo, mas certamente um avanço.
Aos poucos outras discussões vieram à tona, como a homofobia, a transfobia, a misoginia, o sexismo, a sexualidade feminina, o prazer. A minha geração foi aos poucos usufruindo de maior liberdade sexual com a camisinha na carteira ou na bolsa e aprendemos a “chupar bala com papel”— era isso ou estar suscetível.
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As táticas que as mulheres adotam para não usar camisinha durante o sexo
Imagem: Uol Universa – iStock