Ana Canosa – Colaboração para Universa
Se você está sempre se envolvendo com pessoas comprometidas, e não sabe por que, eu vou te contar o dilema da Amélia, de 38 anos, que chegou até mim com essa inquietação. Ela tem um namorado há bastante tempo, um relacionamento que ela relata como ‘tranquilo e monótono’. Pergunto a ela se vê diferença entre esses dois ‘estados’, ela levanta as sobrancelhas, olha para o lado, faz bico — cara de quem está buscando respostas. Sobre a tranquilidade, chegamos à conclusão de que é algo aconchegante, sereno, um quentinho no coração; já a monotonia é de fato o que a aborrece.
Revisitando sua história, Amélia é dessas pessoas que se entediam com facilidade e foi no jogo da conquista que encontrou uma maneira de mobilizar a sua energia, a fim de minimizar o impacto da realização das tarefas enfadonhas da vida adulta. Esse gosto pela novidade se transformou em uma necessidade de conquistar, de jogar charme e sair com outros homens e mulheres. Segundo a teoria dos tipos de amor, é possível encaixar Amélia no estilo Ludus, esse que é divertido, descomprometido, que pode ser atraído por diversas pessoas ao mesmo tempo. Não à toa, ela tem um amante casado, um romance a que ela se refere como ‘de tirar o fôlego’, mas que ainda assim não é suficiente para ela.
(…)
Complete a leitura no Portal Universa:
‘Tenho namorado e um amante casado de tirar o fôlego. Mas não é suficiente’