Os versos do poema “Indivisíveis” do poeta Mário Quintana dizem assim: “O meu primeiro amor e eu sentávamos numa pedra, que havia num terreno baldio entre as nossas casas; falávamos de coisas bobas (…); enquanto a gente grande passava, caçoava, ria-se, não sabia; que eles levariam procurando uma coisa assim por toda a sua vida…”.
Aqui, no caso, o primeiro será o último: neste último episódio da sétima temporada, vamos falar justamente sobre o polêmico, famigerado, saudoso e muitas vezes romatizado… primeiro amor. Ele marca por ser o começo da nossa vida amorosa, da nossa relação com essa explosão de sentimentos que o amor causa. Ele também tem um ar inocente e costuma ser a síntese do amor romântico, cheio de ideais.
Mas a gente cresce, a vida segue e nem sempre esse primeiro amor, por mais arrebatador que seja, dura. E se dura, precisa de adaptações. Mas que ele marca, é inegável. Tem como falar de primeiro amor sem ser romântica? E como é a vida de quem está até hoje junto da primeira pessoa com que seu coração bateu mais forte?
Para nos ajudar a falar sobre a complexidade que é ainda se relacionar – e casar! – com o primeiro amor, a sexóloga Ana Canosa e a editora de Universa, Bárbara dos Anjos Lima, conversam com a criadora de conteúdo Lia Camargo.
A sétima temporada de Sexoterapia, publicada sempre às quartas-feiras, às 19h, fala sobre personagens de nossas vidas amorosas.Para saber mais:*Filmes: “De Repente 30” (2004; Amazon Prime); As Vantagens de Ser Invisível (2012; Netflix); Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014; Netflix).
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