Ana Canosa – Colaboração para Universa
Brigar soa sempre como algo ruim, o que dificulta o aprendizado de como conduzir as brigas —que sempre vão existir— de forma leal e respeitosa. Leal se não esconder sentimentos, atacar a outra pessoa em pontos frágeis ou manipular a discussão ao ponto que lhe convier. Afinal, muitas pessoas brigam para destruir, desqualificar, ter poder sobre a outra pessoa. Mas também é uma forma de aprofundar a intimidade, chegar mais perto, definir limites e contratos.
Outro dia, conversei com a jornalista Camila Brandalise para uma reportagem que ela estava escrevendo, usando como modelo a autoetnografia, inserida e vivendo o tema de sua investigação. Ela se questionava sobre a ausência de brigas na relação com o namorado que, no caso, era um personagem criado por meio de um aplicativo de inteligência artificial.
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