Ana Canosa – Colaboração para Universa
Camila conheceu um professor de teatro em uma festa. Os dois trocaram olhares, risadas, ideias, dançaram juntos, beberam e de lá foram para a casa dela. O sexo foi bom — ele, aquele homem do tipo afetivo, que faz elogios, se empenha para que ela tenha prazer, carinhoso no pós-sexo, na dormida de conchinha, no café da manhã e na despedida. Embora tenha sido uma experiência interessante, que poderia render uma segunda vez, Camila sabia que eles eram bem diferentes e não tinha muita expectativa.
Mas o sujeito começou a enviar mensagens muito efusivas, dizendo que a noite tinha sido incrível, que ela era maravilhosa, que estava pensando nela, que queria ir ao teatro, cinema, programa completo. Saíram pela segunda vez, fizeram sexo e ele só faltou pedi-la em casamento. Camila achou muito estranho o entusiasmo do moço — sabe que é uma mulher interessante, mas algo dizia que havia certo exagero em tudo. Ponderou que talvez, quem sabe, fosse o jeito dele, esse pessoal das artes, muito intenso e entregue.
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‘Saí com um emocionado, achei tudo estranho e descobri que ele era casado’