Ana Canosa – Colaboração para Universa
A Câmara Municipal de São Paulo deve votar nesta quinta-feira (17), o polêmico projeto de lei que cria programa que preconiza a abstinência sexual como um dos métodos contraceptivos para adolescentes. O problema não é exatamente incluir a abstinência como mais um método, efetivo, diga-se de passagem, porque essa possibilidade é óbvia e já existe nos programas de aconselhamento e prevenção de gravidez não planejada na adolescência, mas a percepção que se tem da associação de várias crenças sobre o exercício da sexualidade de modo geral, e do adolescente em particular.
Embora o autor do projeto, o vereador Rinaldi Digilio (PSL), garanta que a ideia é “somar ao leque de políticas públicas a prevenção primária e que os adolescentes terão acesso a camisinhas, anticoncepcionais, DIUs e todos os métodos contraceptivos”, há uma série de indagações que eu gostaria de compreender.
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