Camila Vasconcelos já queria viver uma relação não-monogâmica com seu parceiro, Thiago Dias, mas os percalços da vida sempre os fazia adiar o início dessa experiência. Foi quando ela o viu dançando com outra mulher em uma festa, que percebeu uma sensação nova. Apesar de uma pontada de ciúmes, ela se viu satisfeita em ver ambos felizes com aquela cena de flerte. Este sentimento é o que vem sendo chamado de compersão.
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Ana Canosa, socióloga, educadora e terapeuta sexual, lembra que o ciúme é movido pelo medo de que se perca a parceria e explica que as duas sensações podem coexistir.
“O ciúme surge quando a gente faz uma triangulação, quando um terceiro se aproxima – muito fomentado pela nossa cultura. Mas não vejo a compersão como algo que apague o ciúme. Eu posso sentir as duas coisas juntas, ter medo da perda, ao mesmo tempo em que nutro esse sentimento de felicidade. Acho que são sentimentos que podem caminhar juntos, até como um dilema.” – Ana Canosa
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Confira a reportagem completa: Compersão: o que é o termo da não-monogamia que se opõe ao ciúme?