Ana Canosa – Colaboração para Universa
Roberto Freire e Fausto Brito, em seu livro “Utopia e Paixão” (1984), apresentam algumas concepções interessantes sobre amor, paixão, sedução e namoro. A primeira que me chamou a atenção foi relativa ao amor. Estamos acostumados a entender o amor como um sentimento que vai aparecer depois da paixão, algo que amadurece com o tempo, que nasce de uma relação de intimidade e que se transforma com o fim do entusiasmo arrebatador do início das relações. Para eles, o amor é que antecede a paixão, ele é de graça, vem pronto com a vida; já a sedução e a paixão são criações do homem para que ame melhor e mais.
A paixão é como uma energia intensificadora, que deixa o amor maior ou menor; ela não é o amor, mas algo que aplicamos sobre ou dentro dele, mudando seu estado. A paixão passa a existir no ser humano quase como necessidade vital, é o que nos distingue do outro; a paixão nos faz sentir vivos, diferentes. Nós não precisamos aprender a nos apaixonar, mas a deixar nos apaixonar. Assim a paixão tem a ver com a liberdade e somos obrigados a conquistá-la. A paixão move o ser humano a seduzir o outro, a conquistá-lo, a buscar proximidade, a lutar pela parceria, a namorar.
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