Ana Canosa – Colaboração para Universa
Um paciente meu —vou chamá-lo aqui de Marcelo— pediu uma sessão extra. Algo havia acontecido que ele estava muito mal. Com as mãos segurando a cabeça e olhando para baixo, dizia em voz baixa: “Até agora não acredito no que aconteceu. Estou muito assustado”. Me contou envergonhado que bebeu além da conta em uma balada e que teve um apagão: não se lembra de nada, nem de como pegou o táxi para voltar para casa.
A última cena gravada na memória foi a de pagar o taxista com Pix, subir o elevador, entrar no apartamento e se atirar na cama. Mas tinha um hiato de mais ou menos três horas que ele não recordava. “Isso se chama amnésia alcoólica”, eu lhe disse, depois de perguntar se ele havia ingerido algum tipo de droga psicoativa ou se alguém tinha batizado sua bebida.
(…)
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Bêbado, ele quis bancar o machão. Agora está com medo de ser preso