Ana Canosa – Colaboração para Universa
“Encontrar o amor não é fácil. Para jovens com autismo, o mundo das relações pode ser ainda mais complicado”. Esse é a frase que abre a série “Amor no Espectro” (Love on the Spectrum) produzida pela Netflix e com duas temporadas disponíveis. A ideia é revelar dificuldades e descobertas que pessoas que se encontram do Espectro autista tem para desenvolver uma paquera, conversar e iniciar uma relação afetiva-sexual com outra pessoa.
O Transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição de neurodesenvolvimento que impacta habilidades sociais, comunicação social, pode resultar em comportamentos ou movimentos restritos e repetitivos, provocar hipersensibilidade sensorial, rigidez sobre hábitos e rotinas e comportamentos motores atípicos. Durante os episódios, acompanhando os jovens que se deixaram conhecer pelas câmeras em momentos de dates, fica mais do que claro o quanto nada sabemos sobre as necessidades e vivências afetivas e sexuais de pessoas neuroatípicas; aliás a grande maioria de nós tem uma visão muitíssimo restrita e estereotipada sobre pessoas com TEA, com pressupostos básicos do tipo: mas eles querem.
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Imagem: UOL Universa – Divulgação/Netflix